Sábado, 1 de Junho foi dia de voltar a Peniche para competir
no mais antigo Triatlo de Portugal. Que este ano comemora a sua 40ª edição!
Prova que é disputada no formato Sprint. Este ano com
algumas alterações no percurso de ciclismo e corrida.
O dia esteve anormal para um local do litoral português. Uma
manhã cheia de Sol e quente. Muito convidativa
para estar na praia 😊.
Mas a ideia era mesmo ir sofrer um pouco!!! Cheguei com
tempo e todo o ritual pré prova decorreu tranquilamente.
O inicio da prova foi confuso. A partida em Peniche é dentro de água, numa
linha imaginária entre duas boias. A água estava fresca, 16 graus, e a hora da
partida foi atrasada praticamente 15’ sem aviso prévio. Durante a espera, as
extremidades arrefeceram, um desconforto desnecessário.
A partida era única para todos os escalões masculinos e com
tantos atletas juntos, houve um imensa dificuldade em colocar os atletas atrás
da linha imaginário. Muita gente a partir uns bons metros à frente da linha.
Com tantos atletas, o segmento foi uma “máquina de lavar” constante.
Muito contacto físico. Faz parte, nada que me assuste. Procurei navegar bem e
evitar muita confusão na passagem das boias.
Acabou por ser um segmento de natação “fraquinho”. Mais
fraquinho que o que tem sido habitual (que já por si não tem sido nada de
especial). Há certamente algumas explicações para o sucedido, mas a principal,
a meu ver, é a minha incapacidade de encarar o segmento com uma intensidade muito
alta.
Durante a prova não tinha bem a noção do menos bom desempenho
na água. Nada mudava, a minha estratégia é ir com tudo no ciclismo. Era montar
na bicicleta e ir atrás do prejuízo. E assim foi. O percurso é algo técnico e
seletivo. Gosto que seja assim. Foi uma adrenalina constante onde “queimei” as
pernas algumas vezes. Era o preço a pagar para tentar recuperar! Adoro as
emoções deste segmento.
Chegava o segmento de corrida. O inicio custou. As pernas estavam
algo presas da bicicleta. Demorei quase 1km a encontrar ritmos e sensações
decentes. As quais mantive até final. Nunca consegui meter uma “mudança” mais
rápida. A limitação era muscular. Foi uma corrida qb!
No final, 1h08’, 11º no escalão V3. Na luta pelo Top 10, do
qual fiquei fora na reta da meta 😊
Mas acima de tudo, apesar de insatisfeito com o segmento de
natação, adorei competir, viver as emoções destas provas! Estar por dentro
dela!
Foi tb um dia especial. Não seja Peniche um prova onde a “velha
guarda” do Triatlo gosta de comparecer. Foi o voltar a ver algumas caras que me
acompanham nestas andanças há alguns muitos anos!
E melhor ainda, ver outras caras que me acompanham na vida
em geral, em inúmeros anos de amizade! Foi sem duvida especial.
Um palavra de apreço tb para a equipa. Não tivemos
oportunidade de estar todos juntos, não foi o melhor dos dias para socializar,
mas gostei de sentir a satisfação do Daniel Falcão na sua 2º participação em
Triatlos. Desta vez, apesar da confusão na água ainda ser maior, não pensaste
em desistir! Top.
Sempre bom ver o Gabriel com o seu espirito relaxado mas que
sentes que ele adora isto! És um must.
E ver um Helder Milheiras, um 2º Peter Pan, na sua bike
vintage, fora de forma, mas que fez questão de participar para fazer parte da
festa. Como sempre digo, muitas vezes não é o resultado que importa, mas sim o
estar presente, o participar.
E por ultimo, de novo um participação feminina, e com
direito a pódio na escalão. Parabéns Hélia Santos. É reconfortante ver-te
competir. O falcão andava louco a seguir-te 😊 Top.
Agora é continuar a ir mexendo. No curto prazo não há planos
para Triatlos.
Saudações desportivas!