Wednesday 30 March 2011

The Hard Way

O Triatlo Longo de Lisboa aproxima-se. Faltam menos de 5 semanas.

Como já tenho referido, a minha preparação tem sido longe do ideal. Não obstante isso, este fim de semana que passou enchi-me de coragem e fiz um pequeno ensaio. Para ser solidário com os Triatletas quem foram a Porto Santo à terceira edição da prova longa.

Devido a mudança da hora, levantei-me com as galinhas no Domingo e fui-me “destruir” na bicicleta. Um misto de rolo e estrada que me ocupou mais de 2h30m e que me deixou algo empenado.

Mas a história desportiva dessa manhã não acabava aqui. O plano passava ainda por ir correr os 12km de Salvaterra de Magos. E lá fui. Sofri qb e fiquei satisfeito com a minha prestação. Mas as mazelas ficaram no corpo.

Tenho andando todo dorido neste últimos dois dias. Sem energia nenhuma. Só hoje, 4ª feira, me voltei a reencontrar. Talvez tenha feito mais do que deveria. Veremos como o corpo reage daqui para a frente.

O tempo urge e a tentação de fazer estes “atalhos” é grande. Mas os risco de não respeitar o principio da progressividade das cargas são grandes. Lesões, etc.
O meu conselho é sempre: “devagar se vai ao longe”. É caso para dizer, faz o que eu digo e não faças o que eu faço!

Bons treinos!

Tuesday 22 March 2011

Triatlo de Alpiarça

Como antevia, uma dia fantástico a dar as boas vindas ao primeiro Triatlo de 2011.
Sol, muito Sol, temperatura primaveril e um brisa agradável.

Apesar da prova ser perto de casa, levantei-me cedo. A ideia era fazer 1h de rolo na bicicleta de TT para me ir adaptando à posição. Apenas rolar, nada que me fizesse gastar muita energia. Acabei por apenas fazer 35m. Pelo menos fiquei logo com o aquecimento feito!

Depois foi comer e rumar a Alpiarça. Ainda cheguei com antecedência suficiente para sentir o ambiente. Com calma preparei o material e fiz o “check in”.

Um dos meus objectivos nesta prova era experimentar o conforto de algum material novo. O fato isotérmico Sailfish Vibrant e as meias de compressão que tenciono usar no Triatlo Longo.

Quando me dirigia para a entrada da água para vestir o fato, sucedeu um episódio inédito. Uma cobra atravessava velozmente o local das bóias de saída da água! A dirigir-se para as pedras da barragem. Coitada, devia estar bem assustada com tanta azafama!

Entrei na água, aqueci bem e procurei uma posição tranquila para partir. Parti prudente. Esperava muita confusão até a 1a bóia. Houve alguma. Há sempre. Mas felizmente ficou longe das minhas expectativas. Procurei manter um ritmo forte mas não demasiado desconfortável, navegar bem e ir nos “pés” de outros atletas. Terminado o segmento, fiz uma T1 tranquila e pelos atletas que me rodeavam, percebi que o tempo do segmento de natação tinha sido razoável. A dureza ia começar.

Comecei o ciclismo sem querer forçar muito. Sabia que viriam de trás bons ciclistas. E assim foi. A determinada altura surgiu o Pedro Pinheiro, seguido do Rui Simões e do João Santos. Tentei ir. O percurso era técnico. Muitas mudanças de direcção e subidas pequenas. Em algumas acelerações fui quase ao limite. Até que no final da 1ª volta perdi o grupo. Abordei mal a mais selectivas das subidas. Vinha embalado da descida anterior e ao curvar para o inicio da subida tive que travar. O grupo abriu 5m que nunca mais consegui fechar. Estive perto de o conseguir já mesmo antes da entrada da 2ª volta. Mas já ia nas ultimas e assim que houve uma aceleração, fiquei “pregado”. Fui absorvido por outro grupo menos forte e ressenti-me do esforço anterior. Demorei alguns km até voltar a encontrar as pernas (ou parte delas. Nunca as encontrei todas novamente:)). Voltei a passar por dificuldades e estive quase a perder este novo grupo. Felizmente consegui restabelecer-me antes de chegar à T2. Mas as marcas ficaram e o pior estava para vir.

Chegava a corrida. Mas não as pernas. Foi um autentico arrasto. Não propriamente um grande sofrimento. Simplesmente só tinha uma velocidade. Lenta. Ou melhor, muito lenta. Não dava para mudar. O ciclismo tinha deixado a sua marca. Acabei por ser passado por muitos dos meus normais concorrentes.

Mas fiquei satisfeito com o resultado final. Tenho treinado menos e o descanso não tem sido o melhor. Continuo a conseguir estar na disputa da prova com os meus grupos de referencia e a disfrutar da mesma.
O fato esteve perfeito e as meias não incomodaram. Material aprovado!
Terminada a 1ª prova como Veterano:)

Um ultima palavra para a prova em si. Muito boa. Excelente local para a pratica da modalidade, muita participação (380 atletas partiram) e um percurso de ciclismo suficientemente selectivo para separar o “trigo do joio”.

Agora que venha o Longo no final de Abril

Bons treinos

Saturday 19 March 2011

Primeiro Triatlo


Amanhã regresso ás provas. Primeiro Triatlo do ano 2011. Perto de casa, Alpiarca.

Este ano disputado num percurso diferente. Nao vai haver ligação a Santarem e a subida do caracol. A ponte velha esta encerrada para obras.

Espero que esteja um dia como o de hoje. Se estiver, estao reunidos todos os ingedientes para uma exelente jornada.

A semana foi atribulada. Depois da anterior ter sido boa, no passado Sabado comecei a sentir sintomas de gastroentrite. Sem apetite, muita sonolencia e uma ligeira febre. Estive assim até 2a feira. Senti-me recuperado na 4a feira, mas 5a apareceu-me uma ligeira dor de garganta. Reflexo de algumas doenças da miudagem cá de casa. Para piorar o tema, ontem uma violenta dor de dentes. Algo que não tinha há muitos anos. Felizmente consegui tratá-la hoje de manhã.

A minha ideia original era fazer esta prova cansado. Servia de preparacão para o Triatlo Longo de Lisboa. Mas com tanto precalço de saúde, o treino foi sofrido e até me sinto bastante fresco:)

Acima de tudo vou procurar divertir-te!
Bons treinos
 

Monday 7 March 2011

Resistência Mental

“Strange ironies in this strange life that those who work the hardest, who subject themselves to the strictest discipline, who give up certain pleasurable things in order to achieve a goal are happiest men”.

Brutis Hamilton 1952

“Hard work is a key element to mental toughness. The simple and most well-known tool to building mental toughness is killer training sessions”

Na semana que passou dei por mim a ler um artigo sobre resistência mental. Em cima estão algumas das passagem que achei mais interessantes. Sem querer, acabei por fazer uma auto reflexão.

Este ano ainda não encontrei a motivação (ou as condições) para estes “Killer Workouts”. Já fiz alguns, mas mais “sem querer, do que planeados.

Recordo outros anos em que mesmo com noites péssimas me conseguia levantar de madrugada e correr 1h30m com trabalho de series incluído”. Em certos momentos cheguei mesmo a exagerar. Andava demasiado cansado. Mas o que é certo é que o conseguia.

Este ano está difícil. Mesmo sabendo que o Triatlo Longo de Lisboa está a menos de 8 semanas de distância e que gosto de me apresentar em condições. Tenho treinado menos tempo e com menor intensidade.

Paralelamente ando introspectivo. Reflicto sobre a importância e o lugar do Triatlo na minha vida. Já são 9 anos de amor!

Sem duvida que é um lugar importante. Ajuda a dar sentido aos meus dias. A estar focado em algo. A chegar ao fim do dia com a sensação que os dias tiveram mais intensidade e cor. Foram mais preenchidos.

Muitos de nós têm estas “pancas” que julgo benignas! Pergunto por vezes (raras), porquê no meu caso me deu para isto? Mas a resposta é irrelevante! Honestamente, nem procuro uma resposta. Seria sempre algo relacionado com actividade física ao ar livre.

Continuo a gostar muito da modalidade e a usufruir da disponibilidade energética que a boa forma física proporciona. A gostar do estilo de vida.

E mais importante que encontrar a motivação para os “killer workouts” é manter-me ligado á modalidade. Manter o exercício físico. Participar nesta e naquela prova. Desfrutar da competição. Seja o lugar mais atrás ou mais à frente.

Bons treinos e bom Carnaval!