Friday, 13 June 2014

Triatlo de Peniche

Dia 10, dia de Portugal. Dois dias após o Triatlo de Oeiras, voltava a competir. Desta vez em Peniche, no Campeonato Nacional de Veteranos.
Era a 1a vez que fazia duas provas em 3 dias.
Não marquei presença por ser Campeonato Nacional. Gosto desta prova, tem dureza e o local é muito agradável. Se conseguisse aproximar-me do top 10 do meu escalão (V1 - 40-44), melhor. Mas a concorrência está feroz. Muita qualidade entre os "velhotes".
Obviamente não me sentia recuperado de Oeiras, ainda tinha algumas mazelas nas pernas. Mas isso era o que menos importava! Outros estavam nas mesmas condições!
Fui bem cedo. Cheguei a Peniche pouco passava das 13h. Duas horas antes da prova. Fui o segundo atleta a fazer o Check In. E apesar de um pequeno percalço com a chapa de identificação da bicicleta, tudo correu com tranquilidade. Pude desfrutar do momento com tempo e sem stresses!
A agua estava lisa e não muito fria. 18o. Tinha esperança de fazer uma boa natação nestas condições.
A partida foi algo confusa. Foi atrasada 1o 10' e depois mais. Acabei por estar demasiado tempo na linha de partida parado. Sentia as mãos a ficarem frias. Facto que acaba por ser relevante para o que veio a suceder mais tarde.
Finalmente partíamos! Muita confusão. O esperado. Mas era tentar ir o mais rápido possível. Infelizmente voltei a cometer outro erro de navegação. Ao rondar a penúltima bóia, alguns atletas navegaram no sentido de uma bóia da prova aberta ( que se ia disputar 15' depois). Fui atrás deles e só muito perto da bóia nos apercebemos que não era a bóia certa. A T1 tb foi ma. Não encontrava a fita de abrir o fato, tive que parar, andar e como tinha o material logo no inicio do parque, cheguei ao mesmo ainda de fato vestido. Era um mau começo, mas o final iria ser pior!
Começava o ciclismo. Sai bem da T1.  As sensações em cima da bicicleta naquela primeira parte sinuosa do percurso estavam a ser boas. Mas foram breves sensações. Na curva á direita na entrada do circuito das 3 voltas, entrei ligeiramente depressa demais, com as mãos ainda frias, a sensibilidade no volante e travões não era a melhor. Para piorar, escolhi a trajectória suja, onde havia gravilha.
A roda da frente escorregou e a queda sobre o meu lado direito foi inevitável, tendo ainda sido "atropelado" por um atleta.
A minha 1a reação foi levantar-me para continuar. Ainda meio confuso. Assim o fiz. Mas rapidamente percebi que algo não estava bem. O ombro tremia demasiado. Estava gelatinoso.
Os bombeiros estavam no local, rapidamente me imobilizaram e fui evacuado de ambulância para o hospital de Peniche. Posteriormente para as Caldas da Rainha. Fractura da clavícula direita! Provavelmente, fim de época desportiva 2014.
O importante agora e curar  bem a fractura. O desporto virá a seu tempo.
Gostava de salientar que fui muito bem tratado por todos. Bombeiros, médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar! O meu sincero agradecimento.
Um agradecimento especial ao Paulo Guedes, que parou assim que me viu caído e teimava em não continuar a sua prova. Quase tive que me zangar para que o fizesse:)
Igualmente um agradecimento especial ao José Luis Ferreira pela preocupação e ajuda para trazer tido o meu material de regresso a casa.
Agora e descansar!
Bons treinos

Monday, 9 June 2014

Triatlo de Oeiras




Um clássico num belo dia para praticar a modalidade. Algum vento de Sul, Sol e uma temperatura agradável.

Como gosto nestas ocasiões, fui cedo. Desfrutar o momento tranquilamente. Vejo estas experiencias como um todo, não só a prova em si. Tudo começa bem cedo. O rever caras, o sentir a dinâmica da modalidade, o apreciar o local, a companhia. Tudo isso faz parte do “embrulho”.

E este ano, voltei a ter a sorte de ter tido uma fantástica companhia durante a hora que antecedeu a prova.
Sentia-me motivado. O treino tem corrido bem, e é sempre uma prova que tem um sabor especial.
O Mar estava “partido” do vento Sul e havia uma pequena rebentação para ultrapassar. Era difícil ver as 
bóias no meio da ondulação.

E acabei por não me dar bem com isso. Naveguei mal na direcção da primeira bóia. Demasiado para Oeste, de tal forma a que a determinada altura, em vez de estar a nadar para Sul, sentia-me quase a nadar para Este. E se não chegasse, ao rondar esta bóia, não conseguia ver a 2ª, e dirigi-me na direcção do forte (Oeste). Acontece que a 2ª bóia estava mais para o largo (Sul), só me tendo apercebido disso porque não via ninguém a nadar á minha volta. Erros que me custaram certamente alguns preciosos segundos neste segmento.

Como se já não chegasse, a T1 tb não correu bem. Ao tirar o fato Isotérmico, saiu-me o dorsal sem que eu me apercebesse. Já ia a correr no parque de transição com a bicicleta quando um juiz me chamou a atenção. Um pouco em pânico (na altura não fazia ideia onde estava o dorsal) voltei para trás e lá dei com ele no meio do fato isotérmico. Mais uns valentes segundos perdidos. Embora neste caso, não acho que me tenham afectado o resultado final. Acabaria sempre por me incluir no mesmo grupo de ciclismo.

A segmento de ciclismo foi dividido em duas partes totalmente distintas. No sentido de Algés, procurei ajudar como podia para recolar a um grupo mais adiantado. Passei várias vezes pela frente do grupo. No entanto, alcançado o tal grupo já no retorno de Algés, percebi que vinha outro grupo atrás a andar muito bem. O melhor era esperar e aproveitar a “boleia” até á T2. A junção deu-se imediatamente após a subida da Cruz Quebrada. A partir dai pude descansar um pouco as pernas.

Sai rápido para a corrida. Algo que para mim é uma novidadeJ Por norma, era o segmento onde ia ficando para trás. Acabei por pagar o ritmo inicial perto dos 2km. Mas ajustei o andamento e voltei a ganhar folego no km final. Pela 1ª vez na minha já longa carreira de triatleta, consegui correr abaixo de 20´ o s últimos km de um Triatlo Sprint. Era um dos objectivos para esta época. Está alcançado!!!

Agora é recuperar e amanhã lá estarei em Peniche. A ver como reage o corpo a um tão curto intervalo de recuperação.

Bons treinos!