Um clássico num belo dia para praticar a modalidade. Algum
vento de Sul, Sol e uma temperatura agradável.
Como gosto nestas ocasiões, fui cedo. Desfrutar o momento
tranquilamente. Vejo estas experiencias como um todo, não só a prova em si.
Tudo começa bem cedo. O rever caras, o sentir a dinâmica da modalidade, o
apreciar o local, a companhia. Tudo isso faz parte do “embrulho”.
E este ano, voltei a ter a sorte de ter tido uma fantástica
companhia durante a hora que antecedeu a prova.
Sentia-me motivado. O treino tem corrido bem, e é sempre
uma prova que tem um sabor especial.
O Mar estava “partido” do vento Sul e havia uma pequena
rebentação para ultrapassar. Era difícil ver as
bóias no meio da ondulação.
E acabei por não me dar bem com isso. Naveguei mal na
direcção da primeira bóia. Demasiado para Oeste, de tal forma a que a
determinada altura, em vez de estar a nadar para Sul, sentia-me quase a nadar para
Este. E se não chegasse, ao rondar esta bóia, não conseguia ver a 2ª, e
dirigi-me na direcção do forte (Oeste). Acontece que a 2ª bóia estava mais para
o largo (Sul), só me tendo apercebido disso porque não via ninguém a nadar á
minha volta. Erros que me custaram certamente alguns preciosos segundos neste
segmento.
Como se já não chegasse, a T1 tb não correu bem. Ao tirar
o fato Isotérmico, saiu-me o dorsal sem que eu me apercebesse. Já ia a correr
no parque de transição com a bicicleta quando um juiz me chamou a atenção. Um
pouco em pânico (na altura não fazia ideia onde estava o dorsal) voltei para
trás e lá dei com ele no meio do fato isotérmico. Mais uns valentes segundos
perdidos. Embora neste caso, não acho que me tenham afectado o resultado final.
Acabaria sempre por me incluir no mesmo grupo de ciclismo.
A segmento de ciclismo foi dividido em duas partes
totalmente distintas. No sentido de Algés, procurei ajudar como podia para
recolar a um grupo mais adiantado. Passei várias vezes pela frente do grupo. No
entanto, alcançado o tal grupo já no retorno de Algés, percebi que vinha outro
grupo atrás a andar muito bem. O melhor era esperar e aproveitar a “boleia” até
á T2. A junção deu-se imediatamente após a subida da Cruz Quebrada. A partir
dai pude descansar um pouco as pernas.
Sai rápido para a corrida. Algo que para mim é uma
novidadeJ Por
norma, era o segmento onde ia ficando para trás. Acabei por pagar o ritmo inicial
perto dos 2km. Mas ajustei o andamento e voltei a ganhar folego no km final. Pela
1ª vez na minha já longa carreira de triatleta, consegui correr abaixo de 20´ o
s últimos km de um Triatlo Sprint. Era um dos objectivos para esta época. Está alcançado!!!
Agora é recuperar e amanhã lá estarei em Peniche. A ver
como reage o corpo a um tão curto intervalo de recuperação.
Bons treinos!
No comments:
Post a Comment