Monday 5 May 2014

Triatlo Longo de Lisboa



No passado Sábado voltei a fazer um Triatlo Longo. Foi na 9º edição do Triatlo Longo de Lisboa, disputado como sempre, na zona da Expo.

É uma prova que gosto sempre de fazer. Foi onde me iniciei nestas “aventuras” longas e tenho procurado participar sempre  nos últimos anos.  No entanto, este ano estive algo indeciso e fui adiando a inscrição ao ponto de as deixar fechar. Felizmente, á ultima da hora, consegui obter um dorsal de um atleta inscrito que tinha desistido de ir. Digamos que corri “disfarçado”.  

Embora o treino de Inverno tenha sido consistente, não fiz nenhuma preparação especifica para o evento. O volume está no corpo mas faltam sessões com qualidade. O objectivo era testar o corpo, procurar baixar das 4h45´, e se possível chagar-me ás 4h40´.
Isso implicava arriscar mais no ciclismo face a anos anteriores e usar o menor peso corporal para retirar um par de minutos na corrida. A utilização de pneus com mais TPIs, que suportam mais pressão (130 psi) ia ajudar a reduzir a resistência de rolamento e podia significar o ganho de algum tempo em 90km.

Cedo percebi que ia ser um objectivo difícil de atingir. Muito vento de Norte logo pela manhã ia dificultar muito o segmento de ciclismo. Alem disso, a previsão apontava para 27, 28º graus no final do segmento de corrida. Condições longe do ideal!

Face a isso, optei por não registar o tempo de prova no relógio. Não levei velocímetro, nem potenciómetro. A estratégia passava por manter o ritmo cardíaco abaixo das 145 bpm no ciclismo e dos 150 bpm na corrida pelo menos até aos 10km. Neste segmento, ia tb usar  o GPS para controlar o ritmo. Nunca em momento algum soube que tempo levava de prova!

A natação foi tranquila. Optei por um ritmo confortável e senti-me bem.  Não comprometeu, embora depois de ver a classificação com os parciais, esperava nadar 1’ menos.

Começava o ciclismo. Rapidamente deu para contactar o forte vento que se fazia sentir.
Paciência, era seguir o plano e tentar ir o mais aero possível contra vento. Sempre que houvesse oportunidade, encontrar uma roda com um ritmo parecido e manter a distancia legal para poupar alguma energia. Nunca me senti nada de especial durante todo o segmento. Sabia que o menor peso me ia beneficiar na subida em Sta. Iria e que com a minha fisionomia, com vento pelas costas, podia rolar depressa. Assim aconteceu.
Mas mais uma vez, este ano, voltei a ver muitos “batoteiros” a “chupar” roda á descarada. Lamentável.

Chegava o segmento de corrida. Comecei solto e animado com a envolvente incial! Planeava correr a 4m30’s/km. Sai a 4m20´km. Sentia-me bem mas tentei resfriar os ânimos e controlar o ritmo. Prefiro acabar em crescendo, do que em perda. Acabei por começar a quebrar muscularmente já dentro na ultima volta. As pernas começaram a ficar pesadas. Mas a meta já estava á vista e era uma questão de manter a concentração e aguentar o sofrimento!!

Passada a meta, procurei imediatamente ver as horas. 13h14’. A partida tinha sido dada ás 8h33-34’. Tinha ficado muito perto das 4h40’!!! 4h40’28’’ mais precisamente!! No global uma prova consistente e bem conseguida. Obviamente fiquei satisfeito com o resultado.

Tenciono voltar aos Triatlos longos em Caminha, no inicio de Julho. Percebi que preciso de aumentar a resistência muscular na corrida e subir a qualidade das sessões de ciclismo.  
Pelo meio irei disputar uns Triatlos Sprints. Provavelmente Oeiras será o próximo.

Bons treinos!!

1 comment:

  1. Não havia juízes para verem as irregularidades? Seria preciso quase um por km e mesmo assim... O problema é mais de quem faz batota, mas acaba por se refletir um pouco e inhustamente nos tempos e na classificação. Grande prova, Paulo. Parabéns Amigo. Olímpio

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