Foi no passado
Domingo, no local habitual, a praia do Tamariz.
O dia esteve
excelente para a pratica da modalidade. Sol, pouco vento e um mar praticamente
sem ondas! Este ano o percurso sofreu algumas alterações. Um único parque de
transição localizado na parte de baixo dos jardins do Casino e um percurso de
ciclismo sempre na Marginal, composto por cinco voltas entre Cascais e S. Pedro
do Estoril. A meu ver, modificações positivas. Um único parque simplifica e o ciclismo é mais
seguro e continua a mesma dureza.
O único senão foi
o piso dentro do túnel de acesso da praia á T1. A pedra molhada estava
muito escorregadia. Todo o cuidado era
pouco para não cair.
A grande distancia
entre a saída da água e a T1 levantava uma questão. Seria melhor tirar o fato
Isotérmico logo á saída da água ou só na T1? Optei por fazê-lo apenas na T1 pelo simples
razão de a minha bicicleta estar logo no inicio do parque de transição.
Apesar de ter
aliviado o treino nos últimos dias anteriores á prova, não me sentia muito
fresco. O objectivo era testar as pernas. Sei que estou a nadar melhor e com
menos peso, o que facilita o ciclismo e a corrida. Mas isso é teoria, faltava
ver a pratica.
A natação não
começou bem. Era suposto a partida masculina ser 20´após a feminina. Com o
atraso da 1ª, a organização decidiu antecipar a nossa partida. Acabei por não
conseguir aquecer. Fica aqui a única critica á organização. Como sempre muita confusão no percurso até á
1ª bóia. Acabei igualmente por navegar mal, demasiado para a esquerda. Não foi
um bom inicio. Mas acabei por entrar no ritmo durante a 1ª volta e sair da água
com um tempo razoável.
O ciclismo foi
desgastante. O grupo onde ia inserido ia a andar bem, mas era algo reduzido.
Não dava para poupar muitas energias, obrigava a estar sempre atento e bem
colocado nas fases mais selectivas. Uma ou outra vez fui ao “elástico”, mas
havia quem fosse em pior estado.
Confirmei que o ter menos peso ajuda a defender-me nas partes mais
difíceis.
Acabei por chegar
á corrida bastante moído das pernas. Comecei “preso”, muito lento, mas a partir
do 1º km lá encontrei as pernas. Acabou por ser um segmento relativamente
tranquilo. Não estava muscularmente capaz de por um ritmo mais rápido de me
fazer sofrer, nem ia com a sensação de arrasto, de sobrevivência. Tive que gerir uma ou outra ameaça de cambrea,
mas nada que me fizesse abrandar muito.
No final, um
resultado razoável, mais um valente empeno no corpo e uma manhã desportiva bem
passada!
Tempo final de
2h16’04´´. 83º na geral masculina e 13º no escalão V1. Sempre a pensar que
posso nadar 1’ menos, fazer uma melhor T1, “agarrar” o grupo da frente que pedalou melhor
e correr menos 1 a 2’.
É esta
ilusão/motivação que mantêm a “cenoura” viva! Keep moving!! Um dia vai sair!!
Sábado volto ao
Triatlos longos. Lisboa (Expo) me espera. Tenho uns dias para recuperar!!
Vão ser 1900m a
nadar, 90km a pedalar e 20 a correr.
Bons treinos!!
Bravo!
ReplyDeleteEu acho que optava por despir o fato isotérmico logo à saída da água. Se soubesse como era, claro. 2h 16m já é um excelente tempo, Paulo. Parabéns. Quando falamos em motivação, no fundo tudo na vida é uma ilusão. Felizes aqueles que vivem "iludidos". É isso que os faz mover, que os traz agarrados à vida, que os entusiasma e ser felizes. Como dizia o António Aleixo: O homem sonha acordado, sonhando a vida percorre e desse sonho dourado, só acorda quando morre". Olímpio
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