Oeiras, aquela bela localidade, foi o cenário de mais um triatlo no passado dia 10. Foi o meu regresso ás provas curtas de Triatlo.
É uma prova especial. Cresci naquela zona. Voltar a percorrer aqueles caminhos é recordar bons momentos. Além disso, é um concelho onde a pratica desportiva está bem difundida. Era de prever um numero elevado de participantes. O dia ajudou e assim foi! Mais de 400 atletas à partida!
Cheguei com tempo e todos os preparativos correram tranquilamente! Diria mesmo que correram mesmo muito bem!
A prova em si começou com um episódio engraçado. Esqueci-me que sou veterano:) Faltavam uns 30s para a partida quando me foram dizer que tinha que ir para o lado dos veteranos:)
Desta vez estava decidido a “sofrer” na água. E assim foi. Mesmo depois de muita confusão até à 1ª bóia, consegui sempre manter um ritmo forte. Sai da água na posição que queria. A T1 não foi a ideal, mas não comprometeu.
Chegado o segmento de ciclismo era altura de esperar pelos ciclistas fortes que viriam de trás. O 1º a aparecer foi o Sica. Fui com ele. Ia um grupo numeroso uns 20s à nossa frente. Ele incentivou-me a ajudar na perseguição. Fui ajudar o melhor que pude. Erro de principiante. Sou um ciclista mediano. Os nossos esforços foram em vão. Pior que isso, mesmo no inicio da subida da Cruz Quebrada, fomos alcançados por um grupo numeroso que vinha com um andamento bastante forte. Acabei por ficar “pregado” na subida. Não tive capacidade para ir com o grupo. Tinha-me desgastado demasiado.
Acabei por ficar num pequeno grupo onde íamos “puxando” à vez. Já no retorno, ao chegar a Paço de Arcos acabamos absorvidos por um grupo numeroso que vinha em bom andamento. Finalmente consegui descansar um pouco até á T2. Faltavam os 5km de corrida.
Fiz uma rápida T2 e assim que entrei na Marginal fui alcançado pelo meu colega de treino Nuno Pereira. Fui no seu encalço. O ritmo era desconfortável mas fui resistindo. Sentia que desta vez ia a correr. Estava a conseguir ir no meu limite. Resisti 4,7 km. A 300m da meta descolei do Nuno. Mas não quebrei. Estava quase. No final, apesar do resultado classificativo ter sido médio, estava muito satisfeito. Mais que a classificação, o facto de ter conseguido “correr”, de ter ido ao limite, era o mais importante para mim. Ficou “o amargo de boca” por ter perdido aquele grupo no ciclismo. Custou-me 2m no tempo final. Teria sido a minha prova mais rápida de sempre.
Se algum mérito esta prova teve foi melhorar o moral. A vontade de treinar. Estava a precisar.
Agora deverei voltar a competir no Triatlo Olímpico sem “roda” de Vila Viçosa, dia 12 de Julho.
Pelo meio há o Triatlo de Aveiro. Não faço planos de lá ir. Mas veremos!
Bons treinos!
Paulo, estive quase, quase a ficar, lembro-me de ter pensado, no fim deste esforço todo não posso morrer na praia, felizmente a subida acabou e passados 500 mts já rolava confortável no aconchego do pelotão.
ReplyDeletePeço desculpa por ter apertado contigo :-)
Sica
No sorries Paulo! Fizeste o que achas-te melhor naquela situação.
ReplyDeleteEu é que tenho saber gerir a minha prova tendo em conta as minhas limitações. Acredita que não estou arrependido:)
Nos triatlos (e duatlos) sprint, a velocidade no ciclismo, chega a ser incrível. No único duatlo em que participei esta épocas, Arronches, lembro-me de olhar para o conta kms e se não passou os 70 km/h, não andou longe. E numa estrada não muito larga, em que os ciclistas se cruzavam, em grandes poletões. Olímpio
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