Thursday, 22 November 2018

Triatlo Longo de Vilamoura




Decorreu no passado Domingo. Foi o meu regresso passado um ano. Uma prova, que apesar da data tardia no ano, me traz boas recordações. E porque as provas por vezes não são só a parte competitiva, querer melhorar, mas tb desfrutar os momentos e os ambientes, decidi voltar. Consciente que tinha as horas de treino para completar o desafio mas que a condição física e a motivação não era as ideais.

E como gosto mesmo de praticar Triatlo, não foi agradável ver o segmento de natação substituído por um corrida de 5km e por consequência a prova ser transformada num Duatlo Longo. Mas já ia mentalizado para essa possibilidade. As previsões assim apontavam, o Mar estava demasiado perigoso. Optei por usar esses 1os 5Km como aquecimento. Fui tranquilo, relaxado, era uma forma de rever o percurso de corrida e mentalizar-me para o exigente percurso de ciclismo que vinha depois.

E lá me atirei a ele. Sem forçar demasiado. Tinha como comparação o ano anterior. Abusei de andamentos pesados e cheguei demasiado desgastado á corrida. O desafio este ano foram as partes técnicas e as descidas. O piso estava molhado e a minha falta de perícia nestas situações é gritante. Todos me passavam a descer e depois tinha que ir atrás do prejuízo.
Lembro-me de ter tido sensações menos boas ainda na 1ª volta na serra, mas com o evoluir do segmento fui tendo a certeza que o tinha gerido bem. A prova disso foi que me senti sempre “folgado” na corrida.

Este ano não usei relógio. Ou melhor, levei relógio apenas para ver as horas. Nunca soube a que km ia ou a que velocidade/pace ia. As pernas foram ficando pesadas com o passar dos kms, mas ainda deu para “apertar” um pouco nos últimos 3km num despique final com o Paulo Renato Santos. Mais uma evidencia que a coisa tinha sido bem gerida. No final,  5h16’02’’, mais 5’’ que no ano anterior!!! Coincidência!!

Tendo em conta o modelo da prova ter sido diferente, a performance foi inferir, mas terminei com uma melhor sensação. Voltei a sorrir e brincar durante a prova. A diferença da performance esteve no ciclismo. Mais 7’ que no ano anterior, embora sinta que a prestação deste ano está mais em linha com as minhas capacidades e empenho certo para esta distancia. O que devia ter sido melhor foram os últimos 21km, mas pesado como estou, não fica fácil J

No meio das emoções, algo novo. Pela 1ª vez nos longos anos que dedico á modalidade, quando entrei na ultima volta de corrida, ocorreu-me que faltavam 5km para terminar a época. Não no sentido de época desportiva (tb), mas o sentir que necessito parar, descansar, pensar!
Nunca precisei de uma verdadeira “off season”. Normalmente mexo-me 52 semanas por anos, com as devidas intensidades consoante os desafios que vou tendo. Mas este ano, sinto que preciso parar umas semanas. Nem tanto para descansar, mas para pensar e mudar de rotinas! Para o ano haverá mais Triatlos. O Triatlo de Setúbal e o Triman já estão na agenda!!

Uma palavra em relação ao fim de semana e á prova em si. Como já disse, nem sempre o lado competitivo das provas tem que ser o mais importante. Foi uma jornada top. Do ponto de vista logístico, tendo ficado alojado no hotel da prova, onde foi a Pasta Party, a 300m do parque de transição simplifica em muito tudo. Do ponto de vista da organização, quase nada a apontar. Senti apenas demasiado transito no percurso de ciclismo aquando do retorno da serra. Expectável dada a hora e os atletas já virem muitos espaçados. Claramente uma prova que devia ter muito mais participação.

Uma nota para de apreço para os meus companheiros Vs do 3B, o Sergio Batalha e o Gabriel Alves. Ambos continuam consistentemente a evoluir e foi um orgulho ter assistido ás suas provas!
E sim Madalena Fontinha, Hugo Gomes e Bruno Fonseca, senti a vossa ausência de ultima horaJ

Saudações desportivas

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