Monday 7 May 2012

Triatlo Longo de Lisboa, a prova psicologicamente ideal!






Foi neste ultimo Sábado que conclui esta prova pela 5a vez consecutiva! E pela sétima vez um Triatlo Longo!

O que dizer? Que estou muito satisfeito com o dia. Não só com a prestação desportiva mas essencialmente com tudo o que uma prova destas insere. Foi de longe a prova longa mais onde mais disfrutei.

O resultado final de 5h02m24s nem é bom, nem é mau. Mas a forma como psicologicamente “encaixei” a prova, em especial, a corrida, foi muito boa!

O dia começou cedo, levantei-me pouco passava das 5h. Já tudo estava organizado, só precisava de comer e vestir-me! Rumei á Expo eram 5h45m. O objectivo era chegar por voltas das 6h15mm e fazer um “check in” tranquilo.

Apesar de ter aliviado o treino na semana passada, o meu descanso nunca é o ideal. Mas sentia-me bem, não me estava a ressentir das poucas horas de sono. Para me energizar, fui no carro a ouvir um CD especial. A banda Sonora do filme “Pulp Fiction” . “Girl, you will be a woman soon”. As emoções ficaram bem lá em cima! Fantástico inicio de dia.

Feito o “check in”, tudo estava a postos para o inicio da prova. Este ano a partida foi menos confusa. Menos atletas e uma linha de partida mais alargada. A manter!

Após um segmento de natação tranquilo que serviu essencialmente de aquecimento para o que vinha ai, rapidamente me vi no segmento de ciclismo. Que começou menos bem. Ao fim de aproximadamente 500m reparei que o sensor de velocidade da roda traseira ia solto. Parei para corrigir a situação. Não era um inicio auspicioso!

As condições meteorológicas estavam agradáveis. Pouco vento e uma temperatura amena. Fui contido nas duas primeiras voltas. O plano passava por ai. Nada de euforias na bicicleta. Tb não me ia a sentir grande coisa, por isso, tudo batia certo. Apertei ligeiramente o ritmo nas duas ultimas voltas para voltar a abrandar no ultimo retorno. Nesta altura já o vento Sul se fazia notar. Felizmente o segmento estava praticamente no fim.

Mas ainda tinha uma peripécia guardada para o final. Quis tirar os pés dos sapatos ainda na Av. principal. Asneira. Ao fazê-lo tive imediatamente uma cambrea no bíceps da perna esquerda, logo seguido de uma igual na perna direita. Para piorar a situação um dos sapatos caiu.

Encostei a bicicleta, recolhi o sapato e voltei a montar. Mas não conseguia pedalar. Fui indo com o embalo até à transição. Felizmente já estava perto!
Já pedalei bem melhor noutras alturas. Este ano, pelos dados do meu Ergomo, pedalei à volta de 20W de potencia media abaixo de outras edições. Esse era o plano. Ver se deixava algo no “tanque” para a corrida. Ver se resultava.

Comecei a corrida receoso, a travar o andamento. Sentia-me relativamente solto mas a prudência nestas distancias recomenda muita moderação. Ia expectante mas surpreendentemente muito fácil. Aguardei que as dificuldades se apoderassem do meu corpo. A ajuda de incentivos exteriores importantes foi-me mantendo igualmente psicologicamente positivo e animado.!

Por volta dos 14km, já com a ultima volta à vista, continuava fácil, demasiado fácil. Decidi acelerar e fazer uma ultima volta surpreendentemente rápida! No final, estava radiante com a minha corrida. Não que o tempo tenha sido particularmente bom (1h40m) para os 21km, mas a forma como disfrutei do segmento, a forma como terminei a prova, deixou-me muito satisfeito.

Afinal de contas a minha relação com a modalidade passa por este equilíbrio. Sofrer sim, mas qb, nada de exageros. Disfrutar acima de tudo.

Agora é treinar para Aveiro. As distancias são as mesmas. Faltam 4 semanas. A ver se pedalo 10W de media acima e corro da mesma forma:)
Ok, ok, a ver se sofro mais:)

Bons treinos!

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