Decorreu no passado Sábado a 30ª edição do Triatlo de Peniche. A mais antiga prova do circuito nacional.
Coincidia com o Campeonato Nacional de Escalões de Idade e foi disputada na distância Sprint (750m + 20km + 5km). Há alguns anos que não a fazia. Já tinha saudades. É daquelas que não se deve perder!
O traçado da prova é bem duro. Um ciclismo ondulante e técnico e uma corrida cheia de mudanças de direcção e quase nunca plana. Dureza suficiente para seleccionar o pelotão.
Não fiz nenhuma preparação especifica. Ainda estou a recuperar dos Triatlos Longos.
Dou pouca importância aos Campeonatos Nacionais e nem sequer estava nos planos fazer a prova. Foi uma decisão e ultima hora motivada por ir acompanhar o meu amigo Paulo Amaro no seu primeiro Triatlo.
Em Peniche, o dia estava agradável mas algo ventoso. A água algo fria, 16 graus. 270 atletas á partida.
A natação correu bem. Não levei muita “tareia”, naveguei bem e senti que fui sempre nos pés de alguém. Acabou por ser um segmento bastante rápido para todos!
Feita a T1 era tempo de esperar por ciclistas fortes. Rapidamente passou o Pedro Pinheiro e o Carlos Gomes. Nem valia a pena esboçar resposta. Ainda estava a ligar o “motor” e naquele percurso, não eram rodas para a minha capacidade.
Acabei por ser absorvido mais à frente por um grupo numeroso. Senti algumas dificuldades no inicio mas sobrevivi. Na 2ª volta já ia mais confortável! O ritmo voltou a subir a meio da 3ª volta. Tive que ir ao limite quando devia já estar a poupar as pernas para a corrida. Acabei mesmo por perder a cabeça do grupo já na parte final. Ainda tentei relaxar um pouco as pernas antes da T2, mas serviu de pouco.
Foi uma corrida sofrida. Sempre “á procura das pernas” e a juntar à “festa” uma dor de “burro” que teimava em não ir embora. Cheguei a estar dentro do top 10 do meu escalão mas acabei por ceder algumas posições. A competição ia renhida. No final 67º absoluto e 13º V1. A menos de 30s do Top 10 do escalão.
Até certo ponto foi um resultado surpreendente. De um ponto de vista global, umas das minhas melhores prestações de sempre em provas Sprint. Atribuo o resultado ao facto de este ano estar com mais ritmo competitivo pelo maior numero de provas que tenho feito. Quando treinas muito sozinho, a qualidade das sessões é limitada. Competir mais compensa essa falta de qualidade.
Acabou por ser um tarde bem passada. A única nota menos positiva foi o facto do Paulo Amaro não ter terminado. Nadou bem, mas foi forçado a abandonar com um problema mecânico pouco comum na bicicleta já próximo da T2. Um grande azar
A próxima prova é o Triatlo de Oeiras. A ver se a água corre bem. Depois logo se vê.
Bons treinos
Excelente participação e evolução, Paulo. Parabéns. Olímpio
ReplyDeleteAguentaste mais que eu no ciclismo, depois ficou a faltar outra mudança na corrida final.
ReplyDeleteum abraço e bons treinos