Sempre que posso,
gosto de marcar presença nesta prova. Foi aqui que me estrei na longa
distancia, o ser em Lisboa e na zona da Expo, faz-me ter vontade de ali voltar.
Este ano encarei
a minha participação de uma forma muito relaxada. Não fiz nenhuma preparação especifica
para a prova mas tendo em conta a consistência do treino, sentia-me preparado.
Este ano tenho
investido mais na natação e apesar do volume de treino do ciclismo ser idêntico,
a qualidade tem sido melhor graças a ter encontrado parceiros de treino,
especialmente aos fins de semana. O Inverno foi consistente e as provas de
Tagarro, Abrantes e Sabugal confirmavam a minha melhor forma neste segmento.
Apenas a corrida
me deixava algumas duvidas. A corrida no
Sabugal tinha sido fraca e sinto que ainda não estou onde gostava. Mas está
consistente. Tenho mantido regularmente os meus 40 a 50km por semana e isso
dava-me alguma confiança.
A estratégia
passava por nadar de forma moderada, esperando que a melhor forma da natação me
permitisse ganhar 1 a 2’ em relação ao ano anterior. No ciclismo, fruto tb da
melhor condição, ia arriscar mais que em anos anteriores embora com algum
receio relativo ao conforto por nunca ter feito um treino com o setup de TT.
A corrida ia ser
a gerir. Controlar até aos 15km e dependendo do estado nessa altura, tentar
forçar.
Para a prova, não
ia a registar o tempo e nem levei GPS. Apenas um monitor de ritmo cardíaco para
controlar possíveis “loucuras”.
O dia que
antecedeu a prova foi um excelente tónico e até fiz uma profecia (que está
gravada em vídeo), que projectava: 31’ na agua, 2h34’ na bicicleta e 1h33’ na
corrida assumindo que esta tinha 21km. Obviamente tudo isto dependia das
condições climatéricas que a previsão dava quase como perfeitas. Pouco ou quase
nenhum vento e temperatura amena. E quase aconteceu
assim.
Uma natação com
menos confusão que em anos anterior dado haver partidas separadas. Nadei
confortável e procurei navegar bem. As sensações eram positivas.
Lancei-me para o
ciclismo com esse intuito de arriscar mais. Ia-me a regular por dois factores.
Tempo por volta e ritmo cardíaco. Apontava para 38’ por volta e evitava
ultrapassar as 140 bpm a rolar. Excepção feita nas subidas. E as coisas iam a bater certo. Apenas na
ultima volta, resultado de ter entrado algum vento Sul e já estar a
descomprimir para a corrida, o tempo foi superior aos 38’.
Durante o segmento
tive a perfeita noção que ia melhor que em anos anteriores. Atletas que
normalmente me passam na 1ª volta, só o fizeram na ultima volta.
Chegava a
corrida. Rapidamente senti que estava bem das pernas. Mas optei por uma estratégia
defensiva. Limitei o meu ritmo cardíaco máximo a 150 bpm e deixei-me ir. Ia fácil
e a desfrutar. Como gosto. Fui ficando “pesado” com o passar dos kms. Por
receio não forcei logo na entrada da ultima volta, apenas a partir dos 17km. É sempre bom acabar em ascendente!
No final 4h38’,
com parciais de 31’, 2h33’ e 1h30’. Em linha com a profecia!
A sensação de
terminar estas provas é única. Mais ainda quando o desempenho vai de encontro
ao esperado e terminas de forma “saudável”. Definitivamente, uma experiencia
para repetir!!
Talvez volte aos
longos em Cascais. Ainda não é certo, mas estás debaixo de olho.
Agora é pôr
alguma intensidade nas pernas para Peniche e Oeiras, os clássicos cá do burgo!!
Sim, porque
apesar de mais velhinho, continuo a gostar de fazer todas as distancias!
Sprint, Standard ou HIM, com roda ou sem roda, continua a adorar competir!!
Bons treinos!!
Muito bem Paulo. Enquanto continuares a adorar competir e a saúde o permitir, força. Olímpio
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