Monday, 20 October 2014

Triatlo de Lisboa 2014




No passado Sábado dia 18 voltei a participar num Triatlo. E logo numa prova de distancia Olímpica (1500m+40km+10k).

Marcou o meu regresso á competição depois da fractura da clavícula. Passados aproximadamente 4 meses.
A forma física ainda não é a mesma de quando ocorreu o acidente, mas suficiente para me sentir confiante em relação ao desafio. O meus receios eram outros. O medo de voltar a cair, de voltar a não terminar uma prova. Era isso que estava presente no meu pensamento.
Para piorar, o dia amanheceu com aguaceiros. O piso estava molhado, a probabilidade de haver quedas aumentava. Felizmente, o Sol foi aparecendo, e á hora da prova principal, o piso já estava seco.
Devido ao adiamento da prova em uma semana, notavam-se muitas ausências. Sendo o facto em si negativo, reduzia a possibilidade de formação de grandes grupos no segmento de ciclismo. De certa forma, aumentava a segurança e a minha confiança.

A agua estava muito “partida”. Corrente, vaga e ondulação. Ia ser uma natação difícil e mais lenta que o normal. Nada que me preocupa-se. Sei que o meu nível de natação está fraco, era um segmento para ir indo. Ver como se comportava a articulação do ombro. Além disso, o ir com receio de pedalar em grupos, não me colocava pressão adicional para ter que nadar rápido.  
Antes da partida, nunca me senti ansioso e até estava bastante tranquilo. Tinha motivos para estar sorridente e feliz.

A natação decorreu como pensado. Procurei navegar bem e não engolir muita águaJ. Não forcei demasiado o ritmo.
Após uma T1 tranquila, começava o segmento dos meus receios!! O percurso é fácil. Consiste em 5 voltas sempre planas na avenida da India. Iniciei o mesmo sozinho. Fui apanhando pelo caminho alguns atletas. No máximo cheguei a rodar num grupo de 3 elementos, onde eu fazia 80% do trabalho. Rapidamente ficamos dois e nas duas ultimas voltas acabei a pedalar novamente sozinho. O normal nestas provas, é virem grupos de trás e me absorverem. Mas desta vez, não estavam presentes os rebocadores do costume, e isso não sucedeu.   
Procurei concentrar-me e gerir o esforço da melhor forma possível. O facto de pedalar sozinho, obrigava-me a gastar mais energia mas por outro lado dava-me uma noção de controlo sobre a situação. Evitava a tentação de me envolver em situações arriscadas e isso para mim era fundamental.
Demorei pouco mais de 1h a percorrer os 37km do segmento. Chegava a corrida. 10Km.

Ambiciono um dia correr estes 10km dentro do minuto 40. Esta prova, tendo um segmento de ciclismo pouco selectivo, é uma candidata a que isso possa suceder. Tenho treinado com esse objectivo.
No entanto, o facto de ter pedalado sozinho, alterava a equação. Vindo inserido num grupo numeroso, teria chegado á T2 com as pernas mais soltas e com mais energia. Liguei o GPS para a corrida. Havia a tentação de ver o ritmo. Teria que correr perto de 4´/km. Felizmente, não passou de tentação. Achei prudente apenas ir a olhar para o tempo. Comecei meio preso e sabia que estava longe de estar a correr a 4’/km. Procurei usar o bom senso e as sensações nos primeiros 5km.
Ia sofrido, mas a ritmo aceitável e as sensações iam a melhorar. Á passagem 6.5km foi ultrapassado por um atleta do Peniche AC. Ia ligeiramente mais rápido que eu. Tentei “colar”. De inicio custa, mas lá me adaptei ao novo andamento e consegui terminar forte. 41’26’’, não muito longe do minuto 40’!!

O resultado foi normal, bastante aceitável para quem estava sem ritmo competitivo. Mas isso era o que menos importava, o importante era estar novamente presente e terminar sem problemas.

Para surpresa minha, e dadas as numerosas ausências, fiquei em 3º no meu escalão. V1!! E novamente (já é a 2ª vez), não habituado a presenças no pódio, fui-me embora sem ir receber a medalha e ficar na fotografia para a posteridade!!!

E assim recomeçou e terminou mais uma época de triatlo. Feliz por estar de novo saudável e sentir que a idade ainda não faz moça nas prestaçõesJ
Haja motivação, e regressarei de novo em 2015!! Ultimo ano no escalão V1…o tempo voa!!!

Bons treinos de Inverno!!

Friday, 13 June 2014

Triatlo de Peniche

Dia 10, dia de Portugal. Dois dias após o Triatlo de Oeiras, voltava a competir. Desta vez em Peniche, no Campeonato Nacional de Veteranos.
Era a 1a vez que fazia duas provas em 3 dias.
Não marquei presença por ser Campeonato Nacional. Gosto desta prova, tem dureza e o local é muito agradável. Se conseguisse aproximar-me do top 10 do meu escalão (V1 - 40-44), melhor. Mas a concorrência está feroz. Muita qualidade entre os "velhotes".
Obviamente não me sentia recuperado de Oeiras, ainda tinha algumas mazelas nas pernas. Mas isso era o que menos importava! Outros estavam nas mesmas condições!
Fui bem cedo. Cheguei a Peniche pouco passava das 13h. Duas horas antes da prova. Fui o segundo atleta a fazer o Check In. E apesar de um pequeno percalço com a chapa de identificação da bicicleta, tudo correu com tranquilidade. Pude desfrutar do momento com tempo e sem stresses!
A agua estava lisa e não muito fria. 18o. Tinha esperança de fazer uma boa natação nestas condições.
A partida foi algo confusa. Foi atrasada 1o 10' e depois mais. Acabei por estar demasiado tempo na linha de partida parado. Sentia as mãos a ficarem frias. Facto que acaba por ser relevante para o que veio a suceder mais tarde.
Finalmente partíamos! Muita confusão. O esperado. Mas era tentar ir o mais rápido possível. Infelizmente voltei a cometer outro erro de navegação. Ao rondar a penúltima bóia, alguns atletas navegaram no sentido de uma bóia da prova aberta ( que se ia disputar 15' depois). Fui atrás deles e só muito perto da bóia nos apercebemos que não era a bóia certa. A T1 tb foi ma. Não encontrava a fita de abrir o fato, tive que parar, andar e como tinha o material logo no inicio do parque, cheguei ao mesmo ainda de fato vestido. Era um mau começo, mas o final iria ser pior!
Começava o ciclismo. Sai bem da T1.  As sensações em cima da bicicleta naquela primeira parte sinuosa do percurso estavam a ser boas. Mas foram breves sensações. Na curva á direita na entrada do circuito das 3 voltas, entrei ligeiramente depressa demais, com as mãos ainda frias, a sensibilidade no volante e travões não era a melhor. Para piorar, escolhi a trajectória suja, onde havia gravilha.
A roda da frente escorregou e a queda sobre o meu lado direito foi inevitável, tendo ainda sido "atropelado" por um atleta.
A minha 1a reação foi levantar-me para continuar. Ainda meio confuso. Assim o fiz. Mas rapidamente percebi que algo não estava bem. O ombro tremia demasiado. Estava gelatinoso.
Os bombeiros estavam no local, rapidamente me imobilizaram e fui evacuado de ambulância para o hospital de Peniche. Posteriormente para as Caldas da Rainha. Fractura da clavícula direita! Provavelmente, fim de época desportiva 2014.
O importante agora e curar  bem a fractura. O desporto virá a seu tempo.
Gostava de salientar que fui muito bem tratado por todos. Bombeiros, médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar! O meu sincero agradecimento.
Um agradecimento especial ao Paulo Guedes, que parou assim que me viu caído e teimava em não continuar a sua prova. Quase tive que me zangar para que o fizesse:)
Igualmente um agradecimento especial ao José Luis Ferreira pela preocupação e ajuda para trazer tido o meu material de regresso a casa.
Agora e descansar!
Bons treinos

Monday, 9 June 2014

Triatlo de Oeiras




Um clássico num belo dia para praticar a modalidade. Algum vento de Sul, Sol e uma temperatura agradável.

Como gosto nestas ocasiões, fui cedo. Desfrutar o momento tranquilamente. Vejo estas experiencias como um todo, não só a prova em si. Tudo começa bem cedo. O rever caras, o sentir a dinâmica da modalidade, o apreciar o local, a companhia. Tudo isso faz parte do “embrulho”.

E este ano, voltei a ter a sorte de ter tido uma fantástica companhia durante a hora que antecedeu a prova.
Sentia-me motivado. O treino tem corrido bem, e é sempre uma prova que tem um sabor especial.
O Mar estava “partido” do vento Sul e havia uma pequena rebentação para ultrapassar. Era difícil ver as 
bóias no meio da ondulação.

E acabei por não me dar bem com isso. Naveguei mal na direcção da primeira bóia. Demasiado para Oeste, de tal forma a que a determinada altura, em vez de estar a nadar para Sul, sentia-me quase a nadar para Este. E se não chegasse, ao rondar esta bóia, não conseguia ver a 2ª, e dirigi-me na direcção do forte (Oeste). Acontece que a 2ª bóia estava mais para o largo (Sul), só me tendo apercebido disso porque não via ninguém a nadar á minha volta. Erros que me custaram certamente alguns preciosos segundos neste segmento.

Como se já não chegasse, a T1 tb não correu bem. Ao tirar o fato Isotérmico, saiu-me o dorsal sem que eu me apercebesse. Já ia a correr no parque de transição com a bicicleta quando um juiz me chamou a atenção. Um pouco em pânico (na altura não fazia ideia onde estava o dorsal) voltei para trás e lá dei com ele no meio do fato isotérmico. Mais uns valentes segundos perdidos. Embora neste caso, não acho que me tenham afectado o resultado final. Acabaria sempre por me incluir no mesmo grupo de ciclismo.

A segmento de ciclismo foi dividido em duas partes totalmente distintas. No sentido de Algés, procurei ajudar como podia para recolar a um grupo mais adiantado. Passei várias vezes pela frente do grupo. No entanto, alcançado o tal grupo já no retorno de Algés, percebi que vinha outro grupo atrás a andar muito bem. O melhor era esperar e aproveitar a “boleia” até á T2. A junção deu-se imediatamente após a subida da Cruz Quebrada. A partir dai pude descansar um pouco as pernas.

Sai rápido para a corrida. Algo que para mim é uma novidadeJ Por norma, era o segmento onde ia ficando para trás. Acabei por pagar o ritmo inicial perto dos 2km. Mas ajustei o andamento e voltei a ganhar folego no km final. Pela 1ª vez na minha já longa carreira de triatleta, consegui correr abaixo de 20´ o s últimos km de um Triatlo Sprint. Era um dos objectivos para esta época. Está alcançado!!!

Agora é recuperar e amanhã lá estarei em Peniche. A ver como reage o corpo a um tão curto intervalo de recuperação.

Bons treinos!

Monday, 5 May 2014

Triatlo Longo de Lisboa



No passado Sábado voltei a fazer um Triatlo Longo. Foi na 9º edição do Triatlo Longo de Lisboa, disputado como sempre, na zona da Expo.

É uma prova que gosto sempre de fazer. Foi onde me iniciei nestas “aventuras” longas e tenho procurado participar sempre  nos últimos anos.  No entanto, este ano estive algo indeciso e fui adiando a inscrição ao ponto de as deixar fechar. Felizmente, á ultima da hora, consegui obter um dorsal de um atleta inscrito que tinha desistido de ir. Digamos que corri “disfarçado”.  

Embora o treino de Inverno tenha sido consistente, não fiz nenhuma preparação especifica para o evento. O volume está no corpo mas faltam sessões com qualidade. O objectivo era testar o corpo, procurar baixar das 4h45´, e se possível chagar-me ás 4h40´.
Isso implicava arriscar mais no ciclismo face a anos anteriores e usar o menor peso corporal para retirar um par de minutos na corrida. A utilização de pneus com mais TPIs, que suportam mais pressão (130 psi) ia ajudar a reduzir a resistência de rolamento e podia significar o ganho de algum tempo em 90km.

Cedo percebi que ia ser um objectivo difícil de atingir. Muito vento de Norte logo pela manhã ia dificultar muito o segmento de ciclismo. Alem disso, a previsão apontava para 27, 28º graus no final do segmento de corrida. Condições longe do ideal!

Face a isso, optei por não registar o tempo de prova no relógio. Não levei velocímetro, nem potenciómetro. A estratégia passava por manter o ritmo cardíaco abaixo das 145 bpm no ciclismo e dos 150 bpm na corrida pelo menos até aos 10km. Neste segmento, ia tb usar  o GPS para controlar o ritmo. Nunca em momento algum soube que tempo levava de prova!

A natação foi tranquila. Optei por um ritmo confortável e senti-me bem.  Não comprometeu, embora depois de ver a classificação com os parciais, esperava nadar 1’ menos.

Começava o ciclismo. Rapidamente deu para contactar o forte vento que se fazia sentir.
Paciência, era seguir o plano e tentar ir o mais aero possível contra vento. Sempre que houvesse oportunidade, encontrar uma roda com um ritmo parecido e manter a distancia legal para poupar alguma energia. Nunca me senti nada de especial durante todo o segmento. Sabia que o menor peso me ia beneficiar na subida em Sta. Iria e que com a minha fisionomia, com vento pelas costas, podia rolar depressa. Assim aconteceu.
Mas mais uma vez, este ano, voltei a ver muitos “batoteiros” a “chupar” roda á descarada. Lamentável.

Chegava o segmento de corrida. Comecei solto e animado com a envolvente incial! Planeava correr a 4m30’s/km. Sai a 4m20´km. Sentia-me bem mas tentei resfriar os ânimos e controlar o ritmo. Prefiro acabar em crescendo, do que em perda. Acabei por começar a quebrar muscularmente já dentro na ultima volta. As pernas começaram a ficar pesadas. Mas a meta já estava á vista e era uma questão de manter a concentração e aguentar o sofrimento!!

Passada a meta, procurei imediatamente ver as horas. 13h14’. A partida tinha sido dada ás 8h33-34’. Tinha ficado muito perto das 4h40’!!! 4h40’28’’ mais precisamente!! No global uma prova consistente e bem conseguida. Obviamente fiquei satisfeito com o resultado.

Tenciono voltar aos Triatlos longos em Caminha, no inicio de Julho. Percebi que preciso de aumentar a resistência muscular na corrida e subir a qualidade das sessões de ciclismo.  
Pelo meio irei disputar uns Triatlos Sprints. Provavelmente Oeiras será o próximo.

Bons treinos!!

Tuesday, 29 April 2014

Triatlo do Estoril




Foi no passado Domingo, no local habitual, a praia do Tamariz.

O dia esteve excelente para a pratica da modalidade. Sol, pouco vento e um mar praticamente sem ondas! Este ano o percurso sofreu algumas alterações. Um único parque de transição localizado na parte de baixo dos jardins do Casino e um percurso de ciclismo sempre na Marginal, composto por cinco voltas entre Cascais e S. Pedro do Estoril. A meu ver, modificações positivas.  Um único parque simplifica e o ciclismo é mais seguro e continua a mesma dureza.

O único senão foi o piso dentro do túnel de acesso da praia á T1. A pedra molhada estava muito  escorregadia. Todo o cuidado era pouco para não cair.
A grande distancia entre a saída da água e a T1 levantava uma questão. Seria melhor tirar o fato Isotérmico logo á saída da água ou só na T1?  Optei por fazê-lo apenas na T1 pelo simples razão de a minha bicicleta estar logo no inicio do parque de transição.

Apesar de ter aliviado o treino nos últimos dias anteriores á prova, não me sentia muito fresco. O objectivo era testar as pernas. Sei que estou a nadar melhor e com menos peso, o que facilita o ciclismo e a corrida. Mas isso é teoria, faltava ver a pratica.

A natação não começou bem. Era suposto a partida masculina ser 20´após a feminina. Com o atraso da 1ª, a organização decidiu antecipar a nossa partida. Acabei por não conseguir aquecer. Fica aqui a única critica á organização.  Como sempre muita confusão no percurso até á 1ª bóia. Acabei igualmente por navegar mal, demasiado para a esquerda. Não foi um bom inicio. Mas acabei por entrar no ritmo durante a 1ª volta e sair da água com um tempo razoável.   

O ciclismo foi desgastante. O grupo onde ia inserido ia a andar bem, mas era algo reduzido. Não dava para poupar muitas energias, obrigava a estar sempre atento e bem colocado nas fases mais selectivas. Uma ou outra vez fui ao “elástico”, mas havia quem fosse em pior estado.  Confirmei que o ter menos peso ajuda a defender-me nas partes mais difíceis.

Acabei por chegar á corrida bastante moído das pernas. Comecei “preso”, muito lento, mas a partir do 1º km lá encontrei as pernas. Acabou por ser um segmento relativamente tranquilo. Não estava muscularmente capaz de por um ritmo mais rápido de me fazer sofrer, nem ia com a sensação de arrasto, de sobrevivência.  Tive que gerir uma ou outra ameaça de cambrea, mas nada que me fizesse abrandar muito.

No final, um resultado razoável, mais um valente empeno no corpo e uma manhã desportiva bem passada!
Tempo final de 2h16’04´´. 83º na geral masculina e 13º no escalão V1. Sempre a pensar que posso nadar 1’ menos, fazer uma melhor T1,  “agarrar” o grupo da frente que pedalou melhor e correr menos 1 a 2’.
É esta ilusão/motivação que mantêm a “cenoura” viva! Keep moving!! Um dia vai sair!!

Sábado volto ao Triatlos longos. Lisboa (Expo) me espera. Tenho uns dias para recuperar!!
Vão ser 1900m a nadar, 90km a pedalar e 20 a correr.

Bons treinos!!

Tuesday, 25 March 2014

1ª Prova da Época de Triatlo




Foi em Alpiarça no passado Domingo. Muita gente, muitos participantes, água fria, um dia com o Sol a espreitar e um percurso de dureza media. Os ingredientes suficientes para uma bem passada manhã desportiva.

O objectivo passava por ver onde estava a performance. O treino no Inverno foi consistente, dentro da normalidade. A natação tem sido de baixa intensidade. O trabalho tem sido focado em melhor a braçada. O novidade no ciclismo foi o aumento da duração da sessão mais longa. Por vezes mais de 3h.
Sentia-me bem, embora ainda me sinta muito preso, sem ritmo.

A natação correu bem. Não comprometeu .Bastante física na fase inicial. Outra coisa não seria de esperar com 350 atletas á partida. A T1 foi muito lenta. Notei a falta de pratica em tirar o fato e acabei por perder alguns preciosos segundos.

Começava o ciclismo. Estava expectante e receoso. O percurso é bastante técnico e com algumas zonas selectivas. Senti alguma dificuldade de inicio. Acabei por ser absorvido ainda na 1ª volta pelo grupo do Carlos Gomes e do Hugo Ferreira.  O ritmo era vivo. Fui sempre “à defesa” e acabei por resistir até ao final do segmento. Isso deixou-me satisfeito.

Faltava a corrida. Um inicio meio “preso” como sempre. Especialmente depois de um ciclismo que moeu.  Fui sempre pouco solto, mas depois de estabilizar, fui capaz de manter um ritmo constante até final.

No final 139 absoluto masculino e 11º no escalão V1. Um tempo final da casa da 1h09’. Uma prova solida com uma prestação que considero positiva. E acima de tudo, a satisfação por voltar a sentir a adrenalina das provas, o entusiasmo, apesar da idade já avançadaJ.

A recuperação está a ser boa e deverei regressar a competição no Triatlo do Estoril. Distancia Olímpica, vai doer!!

Bons treinos e boa época 2014 para todos.

Tuesday, 11 February 2014

Duatlo das Lezírias 2014





Decorreu no Domingo passado e marcou o inicio da minha época 2014. Tenho que admitir que a motivação para participar já não é a mesma de outros anos, mas sendo a prova da região do clube, há-que marcar presença.

Os previsões meteorológicas não eram animadoras e vieram a confirmar-se. Chuva e vento forte! Certamente uma das razões que terá afastado alguns atletas de se inscreverem e outros de iniciar a prova.
Como nota, saliento o quanto o “field” competitivo é diferente de á alguns anos. Chegou a ser uma prova onde os atletas do CAR vinham testar o seu nível de forma no inicio de época.
Actualmente, nenhum dos nossos atletas de elite marca presença. Reflecte de alguma forma como a modalidade tem evoluído. Vejo isto como positivo.
Apesar das condições meteorológicas, senti sempre vontadde fazer a prova, de voltar a competir.

Cheguei cedo e fui-me mentalizando para o “banho” de lama que tinha pela frente! Igual para todos!! A maior preocupação era escolher o equipamento adequado para não ter frio durante a prova.
O meu objectivo era apenas terminar sem incidentes (o ano passado cai) e testar as pernas na 1ª corrida. O teste mostrou que estou fraquito (ainda mais) para correr. Nunca me senti bem durante a 1ª corrida. Pernas pesadas, o ritmo cardíaco baixo, fracas sensações.  Custou mais que o esperado para o ritmo a que ia.

O ciclismo foi abordado de forma prudente. Fui ligando o motor lentamente. Vim de trás para a frente mas com esforço adicional. As condições estavam duras. Esperei que viessem de trás os homens do BTT. Nessa altura, estando o vento de frente na 1ª parte do percurso, tentaria ir na(s) rodas. Mas isso não sucedeu e acabei por ser eu a andar mais tempo na frente do grupo. Especialmente durante a 2ª volta.
Surpreendentemente, para quem não andava de BTT há 1 ano, passei razoavelmente a lama do Valado (retorno junto ao rio). Lama continua durante uns 3km!! Um quebra pernas enorme!!
Acabei por sentir algum desgaste na 2ª passagem pela zona, mas a cabeça nessa altura já só pensava nem chegar á T2 e procurar chegar ao fim.
O ultimo segmento de corrida foi o esperado. Um inicio á “coxo”,  com as pernas pesadas e presas, que se foram soltando ao poucos!  

No final 84 entre aproximadamente 270 atletas. 14 no escalão V1. Um resultado razoável. Se fiquei satisfeito? NimJ
Geri bem a prova, acabei por ser consistente e terminar nestas condições é sempre épico. Mas preciso correr mais rápido. Isso comprometeu um resultado melhor. Teria beneficiado de outras companhias no BTT que certamente me iriam colocar uns lugares mais á frente. Mas é o que estou a valer e á que melhorar!

Agora é treinar e deverei regressar á competição no Triatlo de Alpiarça no final de Março!
Bons treinos e não se afoguem com esta chuva!!!