Friday, 18 October 2013

Triatlo de Lisboa – Final de Época



Foi no passado Domingo. No local habitual da prova, junto à Torre de Belém!

Para mim representou o final da época. Já não competia desde o Fundão, à mais de 1 mês.

Sabia que a natação estava fraca,  o ciclismo e a corrida razoáveis. Há uns 6 meses que não faço uma sessão de natação dura. É algo que gostava de ver alterado para 2014. Mas cada coisa de sua vez.
O dia estava ideal para competir, sem chuva, óptima temperatura e como de costume uma agradável moldura humana a assistir!

A natação foi “estranha”. Foi a mais rápida da minha vida. Não pela minha actual forma, mas por dois factores associados. O percurso foi encurtado.  A corrente estava fortíssima, foi necessário trazer mais para terra a bóia mais ao largo. Ao mesmo tempo, o percurso a favor da corrente era percorrido num ápice!
 Não obstante, a rondagem da 1ª bóia foi a mais complicada da minha já longa carreira triatletica!
A corrente vazante era fortíssima. Procurei nadar numa direcção que já desse o desconto a este factor. Mas fiz-me à bóia demasiado cedo e de repente estava em dificuldades. Fui obrigado a nadar uns 5m contra a corrente. No meio de uma confusão tremenda. Procurei nem levantar a cabeça para evitar ser atingido por um braço mais solto. Foram momentos curtos mas aflitivos. Lá consegui passar a bóia com o folego nas ultimasJ . Na 2ª passagem dei um desconto maior e passei a mesma tranquilamente.

Rapidamente chegava o ciclismo. Logo no início juntei-me a outros dois triatletas na perseguição a um grupo maior que seguia uns 30s à nossa frente. Tive igualmente que trabalhar. Como nunca o tinha feito num Triatlo Olímpico. Fizemos a recolagem ao grupo já depois de metade do segmento, por volta dos 20km. A partir dai apenas ajudei pontualmente. Fui-me resguardando.

Sai relativamente solto para a corrida. Talvez até rápido demais. Acabei por estabilizar o ritmo já na segunda volta e a partir dai foi manter. Acabei por fazer um parcial bastante razoável.
O tempo final na casa das 2h09min foi o meu melhor de sempre. Mas isso, pouco me diz. Com um segmento de natação mais “normal”, teria feito alguns minutos mais. O mais positivo foi efectivamente ter-me sentido Triatleta, ter vivido a prova com intensidade. Por norma, procuro resguardar-me no ciclismo. Não foi o caso. Desta vez, tive que me aplicar nos 3 segmentos!

Agora é procurar não parar muito. A motivação para competir continua na mente!
Vou esperar tranquilamente por 2014!
Bom treinos. Que a falta de luz, a chuva e o frio não sirvam de desculpa.

Tuesday, 23 July 2013

Triatlo de Vila Viçosa



Decorreu no passado Domingo em Vila Viçosa mais uma prova do circuito Nacional de Triatlo.

É uma prova que tem características muito particulares. A começar pelo formato. É disputada na distancia Olímpica mas sem drafting no ciclismo. Cada um por si num percurso bastante exigente. Um sobe e desce constante pelas serra alentejana! Um verdadeiro quebra pernas! E como se não bastasse, o segmento de corrida é dos mais exigentes de todo o circuito e por norma, disputado debaixo de calor.

Pessoalmente gosto muito desta prova. O local, o formato, a dureza! Até a presença do calor torna a prova mais desafiante!

Este ano tive a sorte de disfrutar mais do momento. Pude ir de véspera e pernoitar em casa de um Amigo, a 500m do parque de transição 2 localizado na Praça da Republica. Foi bom sentir a fantástica hospitalidade alentejana.

A prova começava cedo. Ás 10h na Barragem de Lucefecit, em Trena. Aproximadamente 15km a Sul de Vila Viçosa. Tinha pensado em ir de bicicleta. Servia de aquecimento. Mas já no caminho acabei por aceitar a boleia de um colega triatleta! Vendo bem as coisas, ajudou a poupar energia e a fazer o check in com outra tranquilidade!

A natação foi uma banhoca fantástica. 1,5 km sem fato isotérmico e com agua a 25º! Fui relaxado, sempre a tentar apanhar uns pés para poupar alguma energia. Embora tenha feito mais dois minutos que o ano passado, não me parece que tenha nadado pior. A barragem este ano estava bem mais cheia. Seguramente havia mais 100m para nadar que no ano anterior!

Chegava o segmento de ciclismo! 38 km de um sobe e desce constante! A recomendar prudência. Fui sempre a travar e a controlar o ritmo. Embora me fosse a sentir bem, dada a dureza do percurso de corrida que me esperava, havia que ser prudente!

Fui passado por alguns atletas. Nessas alturas é tentador mudar de ritmo, mas mantive-me controlado e reservado. Acabei por chegar à T2 com as pernas relativamente soltas.

Tinha pela frente 4 voltas de corrida (10km) a um circuito bastante duro dentro de Vila Viçosa já com o calor a apertar.

Ia relativamente fácil e bem durante a 1ª volta. As dificuldades começaram a surgir a meio da 2ª. Comecei a ficar sem energia. Precisava de tomar um Gel. Mas não me ia a sentir bem da barriga. Estava com receio que me fizesse pior. Acabei por faze-lo a meio da 2ª volta e a transformação foi imediata. Rapidamente me senti novamente energizado e terminei com alguma disponibilidade. A possível

No final, 4 min menos que no ano anterior. Em parte devido a um melhor segmento de ciclismo. Embora as condições este ano fossem muito idênticas ao ano anterior, admito que houvesse menos vento no percurso de ciclismo. Em geral todos melhoraram os tempos.

Como curiosidade, o ano passado tinha sido 3º V1. O tal episodio que só dei conta depois de chegar a casa. Este ano, com uma prestação melhor, fui 16º

O que mostra, que o ano passado
os veteranos nada quiseram com esta competição!

Bom treinos e boas férias. Deverei regressar em Setembro no Fundão!

Wednesday, 12 June 2013

Triatlo de Oeiras, o Classico!



Decorreu no Domingo passado no cenário já habitual. Praia da Torre! É mais uma daquelas provas que não gosto de falhar.

O dia ameaçava chuva mas a temperatura estava agradável para praticar desporto. Digamos que estava um dia melhor para quem ia participar do que para quem ia ver!

Fui cedo. Eram 8h30min estava a estacionar. Queria fazer o “check in” antes do inicio da Prova Aberta. O objectivo era disfrutar do momento, da companhia e não estar sujeito aos atrasos que sempre ocorrem aquando da colocação da bicicleta durante o decorrer da prova aberta.

E assim foi. Um pré prova muito tranquilo a usufruir do momento. Muito bom. Como devia ser sempre!

Aproximada a hora da prova fiz um aquecimento normal e preparei-me para a partida. No meu caso, a natação aqui tem um papel decisivo no desenrolar da prova. O objectivo era nadar o mais rápido que conseguia e procurar sair da agua antes dos “condutores de comboios”.

A mare estava a vazar, exigia algum cuidado na navegação para a 1ª bóia. Cuidado que acabei por não ter. Descai demasiado para Oeste e acabei por ter que nadar alguns metros com corrente contra. Provavelmente o suficiente para mudar a historia da prova.

Mal sai da água percebi que estava em “apuros”. Ainda antes do pórtico que assinala o fim do segmento fui passado pelo Pedro Pinheiro e logo de seguida pelo Ricardo Lanceiro. Tinha que subir o mais depressa que sabia e podia aquelas escadas a ver se não os perdia. Sinceramente, acho que nunca o fiz tão rápido. Sprintei pela T1 fora, mas acabei por me atrapalhar a tirar o fato. O suficiente para os perder.

Sem stress. A prova é para desfrutar. Outros companheiros iriam surgir. E assim foi. Não era um grupo muito numeroso mas íamos com um ritmo bastante razoável. Ainda acabei por ajudar pontualmente no regresso de Algés.

Cheguei à T2 com as pernas algo presas e cansadas. Mesmo assim consegui impor um bom ritmo (para o meu nível) e fazer uma segmento de corrida razoável. Queria ter baixado dos 20m. Falhei por 17s!

É verdade, que com um segmento de natação melhor conseguido, provavelmente teria tido outro resultado. Mas isso não é o mais importante. Interessa-me principalmente estar por dentro da prova. Na disputa da mesma, seja mais à frente ou más atrás. E isso estive sempre. Foi uma performance consistente e é sempre bom terminar dentro dos 100 primeiros.

Agora é descansar. O corpo está a precisar. Deverei regressar em Vila Viçosa no final de Julho. Pedrogão Grande ou Abrantes poderão ser tb opção.

Bons treinos!!

Tuesday, 4 June 2013

Triatlo de Peniche – de Regresso ás origens!




Decorreu no passado Sábado a 30ª edição do Triatlo de Peniche. A mais antiga prova do circuito nacional.

Coincidia com o Campeonato Nacional de Escalões de Idade e foi disputada na distância Sprint (750m + 20km + 5km). Há alguns anos que não a fazia. Já tinha saudades. É daquelas que não se deve perder!

O traçado da prova é bem duro. Um ciclismo ondulante e técnico e uma corrida cheia de mudanças de direcção e quase nunca plana. Dureza suficiente para seleccionar o pelotão.

Não fiz nenhuma preparação especifica. Ainda estou a recuperar dos Triatlos Longos.

Dou pouca importância aos Campeonatos Nacionais e nem sequer estava nos planos fazer a prova. Foi uma decisão e ultima hora motivada por ir acompanhar o meu amigo Paulo Amaro no seu primeiro Triatlo.

Em Peniche, o dia estava agradável mas algo ventoso. A água algo fria, 16 graus. 270 atletas á partida.

A natação correu bem. Não levei muita “tareia”, naveguei bem e senti que fui sempre nos pés de alguém. Acabou por ser um segmento bastante rápido para todos!

Feita a T1 era tempo de esperar por ciclistas fortes. Rapidamente passou o Pedro Pinheiro e o Carlos Gomes. Nem valia a pena esboçar resposta. Ainda estava a ligar o “motor” e naquele percurso, não eram rodas para a minha capacidade.

Acabei por ser absorvido mais à frente por um grupo numeroso. Senti algumas dificuldades no inicio mas sobrevivi. Na 2ª volta já ia mais confortável! O ritmo voltou a subir a meio da 3ª volta. Tive que ir ao limite quando devia já estar a poupar as pernas para a corrida. Acabei mesmo por perder a cabeça do grupo já na parte final. Ainda tentei relaxar um pouco as pernas antes da T2, mas serviu de pouco.

Foi uma corrida sofrida. Sempre “á procura das pernas” e a juntar à “festa” uma dor de “burro” que teimava em não ir embora. Cheguei a estar dentro do top 10 do meu escalão mas acabei por ceder algumas posições. A competição ia renhida. No final 67º absoluto e 13º V1. A menos de 30s do Top 10 do escalão.

Até certo ponto foi um resultado surpreendente. De um ponto de vista global, umas das minhas melhores prestações de sempre em provas Sprint. Atribuo o resultado ao facto de este ano estar com mais ritmo competitivo pelo maior numero de provas que tenho feito. Quando treinas muito sozinho, a qualidade das sessões é limitada. Competir mais compensa essa falta de qualidade.

Acabou por ser um tarde bem passada. A única nota menos positiva foi o facto do Paulo Amaro não ter terminado. Nadou bem, mas foi forçado a abandonar com um problema mecânico pouco comum na bicicleta já próximo da T2. Um grande azar

A próxima prova é o Triatlo de Oeiras. A ver se a água corre bem. Depois logo se vê.

Bons treinos

Tuesday, 21 May 2013

Triatlo Longo de Aveiro – As vantagens da gordura!


Foi no Domingo passado. Mais uma edição do Triatlo Longo de Aveiro disputado em São Jacinto. Se a memória não me falha, sou totalista nas participações. Nunca falhei uma edição.
Este ano só tomei a decisão de ir já depois da hora de almoço de Sábado. Eram 8h da noite arranquei para a Costa Nova. Foi chegar, deitar-me de imediato, acordar ás 5h15m, comer e rumar a São Jacinto!
Era a primeira vez que fazia dois Triatlos Longos separados por 15 dias. Esse era o desafio!
O tempo estava frio. 8 graus marcava o carro. Por vezes chuviscava e havia algumas nuvens escuras no céu! Nada prometedor! Mas foi algo que nunca me preocupou. Queria muito fazer a prova, estava mais confiante depois do desempenho de Lisboa e estava muito tranquilo.
Os preparativos correram sem percalços. Água a 16 graus. Fria, mas nada que um aquecimento de 10min não ajude a adaptar.
A partida foi dada exactamente ás 8h. Como normal, muita confusão, muitas colisões, mas sem consequências! O segmento correu dentro da normalidade.
A prova ia verdadeiramente começar. Tal como em Lisboa, a abordagem ao ciclismo era prudente. Ia-me a guiar pelo medidor de potencia e pelo ritmo cardíaco. Não queria sair de determinados limites.
E este ano, tal como em Lisboa optei por não ir em grupos, mesmo mantendo as distancias legais.
Apesar dos pés frios a causar algum desconforto, senti-me bem na primeira volta. A meio do segmento ia em ritmo de 2h36m-37m. Pareceu-me bom. Essa altura coincidiu com a uma degradação das condições atmosféricas. Chuva forte puxada a vento. O pés começaram a ficar gelados, as mãos tinham dificuldade em segurar a comida. Mas o corpo estava quente. Nunca senti frio. Comecei a ver atletas a parar e a desistir por hipotermia. Outros paravam para colocar casacos.
Dei por mim feliz por ter uma “xixinha” que me protege neste momentosJ
Felizmente as condições melhoraram para o final do segmento. O meu ritmo caiu para 40 min por volta. Já não ia para 2h36min. Mas a potencia ia idêntica, não estava a quebrar. O vento tinha aumentado. Em determinadas zonas, a velocidade que atingia já não era a mesma.
Após o ultimo retorno, decidi reduzir 10 a 20W a potencia já a pensar na corrida. Soltar um pouco as pernas.
Depois de uma T2 rápida, comecei a correr com uma nova sensação. Pés geladosJ Não os sentia!
Era difícil de perceber como me sentia no meio daquele desconforto. Procurei ir “controlado”. Só ao fim de 5km a situação normalizou. Sentia que não ia mal. Procurei manter o ritmo. Após os 10km comecei a sentir ameaças de cambras. Fiquei receoso, mas felizmente não passava disso, ameaças. Na entrada para a ultima volta (15km) verifiquei que poderia baixar das 4h50min. Precisava acelerar. Foquei-me nisso e em tentar “apanhar” o Lucas Coelho. Forcei e o corpo respondeu. Ia no limite mas ainda tinha algo no “tanque”. Havia algo a empurrar-me! Consegui um dos objectivos, baixei as 4h50min mas fiquei a 15s do Lucas Coelho! Mérito dele que não quebrou!!
No final, 66º em mais de 200 elementos á partida. 8 lugar V1 em 38. Mas sinceramente, os lugares e os tempos finais dizem-me pouco. Servem para motivar, mas ter algum focus, mas acima de tudo gosto de sentir que disfruto destas provas! Que chego ao fim com a missão cumprida! E isso sucedeu no Domingo.
Foi com uma enorme satisfação que terminei a prova! Mais uma grande jornada desportiva!
E assim termina o objectivo pré Verão. Fazer um ciclo de provas como nunca tinha feito. Torres Vedras, Estoril, Triatlo Longo de Lisboa e Triatlo Longo do Estoril. Sinto-me bem. O corpo está mais velhote, mas a recuperar bem!
Deverei regressar em Oeiras embora esteja a sofrer pressões para ir a PenicheJ
Bons treinos!!!

Tuesday, 7 May 2013

Triatlo Longo de Lisboa



Decorreu no passado Sábado no Parque das Nações a 8ª edição do Triatlo Longo de Lisboa.
Prova que e disputada nas distancias de 1.9km de natação, 90 de ciclismo e 21,1km de corrida.

Foi a 6a vez consecutiva que participei. É uma prova que se o estado de forma assim o permitir, não gosto de falhar. É o único evento do género verdadeiramente internacional disputado em Portugal.

O percurso era praticamente idêntico ao do ano passado. Apenas duas alterações de salientar. O regresso do parque de transição a zona da pala do Pavilhão de Portugal e a corrida realizada em sentido contrario!

Sentia-me pouco confiante da minha condição física. Algumas mazelas no corpo ainda resultado do Triatlo do Estoril e um sucessão de noites mal dormidas, faziam com que a frescura nem a confiança fossem a melhor. Varias vezes me passou pela cabeça que devia ter juízo e fazer a prova da batalha dos Sexos que era um inovação deste ano e tinha metade da distancia. Sinais da idade:)

Mas a lição ia bem estudada. Natação para aquecer, ciclismo a forcar pouco e corrida a travar até aos 15km! Comer e beber bem;)

E assim foi. Embora no ciclismo, mesmo não forcando, tenha passado por momentos menos confortáveis. Algures na 3ª volta, entre os 50 e os 60Km.

Surpreendentemente a corrida acabou por sair. Fui sempre bem e terminei forte. Gostei. E assim que gosto de sentir estas provas. Sem sofrimentos desmesurados! Desfruto muito e reforço a motivação para continuar!

É verdade que ficas aquém do teu limite. Sei que posso fazer melhor. Mas não estou com o volume nem com o foco no treino para tal. Não este ano. A relação este ano é de participação!

Agora é recuperar e decidir se irei ou não a Aveiro. A dose é igual. A vontade existe, veremos se o corpo e a logística permitem!

Bons treinos!

P.S. para os mais puristas, a corrida tinha apenas 20km. Ainda não consigo fazer 1h32min aos 21km depois de 90km a pedalar. Mas chego lá:)

Monday, 29 April 2013

O regresso ao Estoril


Decorreu ontem o Triatlo Olímpico do Estoril.

Disputei esta prova algumas vezes no passado. Por norma era a finalíssima do Campeonato Nacional e ocorria em Outubro. O traçado da prova é exigente e a envolvente excelente!

O dia estava de Sol mas muito ventoso a recomendar muita prudência no segmento de ciclismo!

Este ano tinha uma motivação extra. O meu irmão mais novo ia fazer o percurso de ciclismo integrado numa estafeta. O 1º percurso era realizado por um Ex nadador, o que me iria colocar sempre numa situação de perseguidor.

A partida era realizada da areia. Muita gente. Foi uma largada confusa e violenta! O normal nestas partidas. Mas encontrei rapidamente o meu espaço e a preocupei-me em navegar bem. A natação não comprometeu.

Sai para o ciclismo com prudência. Mal começaram as primeira acelerações percebi que as pernas não estavam lá. Podia ser da transição. Com o passar do tempo contava ir melhorando. Encontrei um grupo com um andamento certo para o meu nível, com o qual fiz praticamente todo o segmento. No entanto, fui sempre com uma sensação de esforço fora do normal. O Medidor de Potencia não mentia. As minhas pernas estavam em dificuldades.

Acabei por passar o meu irmão no inicio da 6ª volta. Para quem nunca anda de bicicleta de estrada, ia a rolar bastante bem. Tendo em conta que foi nadador, poderia ser um Triatleta de qualidade.

Para ajudar ás dificuldades, furei na ultima volta na ida para Cascais. Não me apercebi logo. Furo lento. No retorno perdi o grupo e achei que as forças se estavam a ir. Já eram efeitos do furo. Não valia a pena forçar muito, a T2 estava ali à frente. Em frente à estação do Estoril, antes da subida, comecei a sentir o alcatrão!

Imediatamente percebi o que se estava a passar. Menos mal, faltavam 500m para a T2. Acabei por fazer esses 500m sempre em pé, mas mesmo assim não consegui evitar que a corrente me tivesse saído na subida de acesso à T2. Mais uns segundos perdidos a antever o dureza que faltava.

Não sei se corri, se andei rápido no segmento de corrida. Ainda hoje essa duvida me assiste:) À parte uma cambra logo no inicio, limitei-me a por um pé à frente do outro, bem devagarinho. Há algum tempo que não me sucedia ir tão preso na corrida. Um verdadeiro arrasto. Digamos que nem ia em grande sofrimento, muscularmente estava desfeito. Não dava para mais.

Obviamente acabei por ser passado pela estafeta do meu mano. Sabia de antemão que não ia ser fácil, mas num dia melhor, poderia ter resistido durante mais tempo.

É sempre com grande satisfação que termino esta prova. Mas não gostei de voltar a sentir a sensação de arrasto na corrida. É um mau indicador. Analisando os dados do Potenciómetro, em Torres Vedras, pedalei melhor, mais confortável e depois de ter corrido 10km!

Resta a duvida. Dia mau? Falta de recuperação? Não sei. Só sei que Sábado tenho um Triatlo Longo para fazer. E não é com estas pernas que vou conseguir terminar:) Mas pronto, ainda faltam 4 dias!

Há que ter juízo e ouvir o corpo. Na linha de partida estarei certamente!

Bons treinos

Tuesday, 16 April 2013

Campeonato Nacional Indiviudal de Duatlo



Decorreu no passado Domingo o Campeonato Nacional Individual de Duatlo. Disputado da distancia Olímpica (10Km, 40km, 5km) em Torres Vedras. O dia estava fantástico para praticar desporto e foi agradável percorrer as curvas e os montes do Oeste até chegar a Torres Vedras.

Foi o meu regresso a este tipo de provas. Nunca me esqueço o quanto duras são!!

O meu objectivo era “treinar”. Preciso de colocar alguma intensidade no meu treino. Isto de andar sempre sozinho a treinar, tem que se lhe diga! Precisava dar ao meu corpo um novo estimulo!

Foi o início de um ciclo de provas como nunca fiz. Segue-se um Triatlo Olímpico e dois Longos separados por 15 dias!

Abordei os primeiros 10km com alguma prudência e consegui manter um ritmo constante ao longo de todo o percurso. Este ano não me preocupei em “marcar” ninguém que me pudesse “rebocar” no segmento de ciclismo. Iria com quem tivesse que ir.

Iniciei o ciclismo na expectativa. Rapidamente me vi envolvido num grupo com uns 10 elementos. Anormalmente cheguei a passar pela frente do grupo e defendia-me com facilidade nas partes mais selectivas. Não era um andamento rápido, mas era
o ritmo certo para mim e ia relativamente confortável.

As dificuldades começaram por volta dos 30k, na 4ª volta do segmento de ciclismo. Começava a sentir ameaças de cambras. Era esperado. Nunca pedalo depois de correr, muito menos, depois de correr 10km a um ritmo forte. A minha preocupação passou a ser evitar as cambras.

Consegui, mas ao chegar à T2, ao desmontar da bicicleta fiquei literalmente parado. Imobilizado por um ataque geral de cambras. Gémeos e bíceps da perna direita! Lentamente comecei a andar até ao meu local na T2. Calcei os sapatos de uma forma super prudente e comecei a correr na “pontas dos pés”.

Lentamente fui-me soltando e a partir dos 2km do ultimo segmente consegui correr a um ritmo aceitável!

Foi bom sentir novamente a satisfação de terminar este tipo de provas. Missão cumprida! Dia fantástico, ambiente muito bom!!!

Agora é tempo de recuperar as pernas

A próxima que se segue é o triatlo do Estoril!

Bons treinos!!

Monday, 25 March 2013

Triatlo de Alpiarça



Começou ontem a época 2013 de Triatlo.

Foi em Alpiarça, prova disputada na distancia Sprint a servir de homenagem a António Jordan.

Muitos atletas presentes. Muita miudagem! Gosto de ver. O pelotão de hoje é muito diferente de há 10 anos. Com o aparecimento das escolas e o crescimento da modalidade, há imensos miúdos presentes. E a andar muito, muito. Actualmente tirar um top 100 numa prova com este nível de participação não é nada fácil.

Para mim a prova servia para testar a forma. O Duatlo das Lezírias tinha corrido menos bem. E verdade que tinha caído, mas isso não servia de desculpa. O treino de natação tem sido uma “brincadeira” e o de ciclismo muito “curto”. No entanto, em termos gerais sinto-me bem.

Acabei por fazer uma natação sem comprometer. Restava a duvida se teria pernas para suportar andamentos fortes no ciclismo num percurso de dureza media. A resposta foi sim, suportei melhor que o esperado, embora em alguns momentos, no limite.

Isso notou-se na corrida. As pernas chegaram muito pesadas á T2. Foi um início de corrida sofrido. Aos poucos fui-me libertando e na 2ªvolta da corrida já me senti mais solto, tendo terminado com um tempo final bastante razoável para a minha actual condição fisica.

Obviamente fiquei satisfeito com o resultado final. Fiz uma prova consistente. Dificilmente conseguiria fazer melhor. No entanto, “sonho” em conseguir baixar dos 20min no percurso de corrida. Terei que esperar por um percurso de ciclismo mais plano, menos desgastante. A corrida está lá, a bicicleta é que não.

Estou na duvida se irei ao Duatlo de Torres Vedras, mas conto estar presente no Triatlo do Estoril.

Bons treinos

Monday, 11 February 2013

Duatlo das Lezirias




Foi ontem de manha! A 2a prova da época 2013. Para mim a 1a!


Nao foi um inicio de época auspicioso! Mas ja lá vamos!

Nao esperava grandes feitos. A época de Inverno terá sido a menos seria dos últimos anos. Nadei e pedalei pouco, sem planeamento algum. Corri com regularidade e participei num par de provas de atletismo. Deu para perceber que a minha corrida está razoável para o meu nível.

A prova acabou por reflectir o meu treino.
Fiz uma boa 1a corrida, a sentir-me bem e ao ritmo pensado. Os problemas começaram logo a seguir!
Cai na primeira curva do percurso de ciclismo. Queda feia e com culpa propria! Danifiquei o corpo e a mecanica, mas retomei a prova e ainda consegui rolar a bom ritmo dentro de um grupo.
Mas ia muito oscilante. Por vezes bem, outras vezes em grande dificuldade. As pernas nao estavam lá. Perdi o grupo onde ia ao entrar no retorno junto ao rio. A partir dai foi sempre a perder. Ainda tentei reagir em certos momentos, mas as cambras começaram a aparecer. As pernas pesavam muito! Psicologicamente "desisti" da prova. Foi deixar ir ate ao fim!

E sempre bom terminar! Esse e o principal objectivo! Mas o resultado foi modesto, decepcionante e nem a queda serve de desculpa. Deu tb para perceber que o ciclismo esta muito fraquinho. A precisar de muito treino de qualidade. Agora é curar as feridas e continuar a mexer!

Provavelmente so voltarei as provas no Triatlo de Alpiarca! Até lá bons treinos!